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Para o loucos, os loucos não são.

Posted by Patrícia de Matos on 22:25








E entre todas as pseudos premissas, tem que existir alguma verdade. Entre todas as confusões, terá que exisir alguma certeza. Por que acreditar, se o fato de se acreditar supõe que pode não ser verdade? E quem garante que estamos vivos? Será que não estamos todos em um sonho? Será que não fazemos parte de um video game de alguém que joga o The Sims divino? (risos)
Talvez podemos ser parte de um pensamento. Da união de diversão energias que na verdade são tão abstratas quanto todas as certezas que pensamos ter. E então, por que continuar? (choro)

E em pensar que dúvida é sinônimo de loucura...
Não é tão repentino. Você começa a pensar, a pensar. Buscar o arché. E se dá conta de que ele não existe. E nesse momento, percebemos que não há mais chão, não há mais apoio. Era como se pudesse voar sem ter asas, tendo que conviver de forma incersante com a possibilidade de ir ao infinito. Não existe limites. Não existe paredes, muito menos labirintos para nos guiar. Existe uma imensidão, aonde tudo não ecoa no vácuo.Quando nos lançamos no ínicio de tudo, o processo parece ser mais progressivo do que poderíamos imaginar. A cada passo dado, todas os guias, todas as confusões são tiradas de cena para que só permaneça os pensamentos que ninguém sabe. Deliro, digo uma ou três palavras sem sentido. Sei que tudo era mentira, que nesse novo mundo acreditamos no precisamos acreditar, sabendo que tudo não passava de mais uma ridícula químera gerada em meu cárcere. Aproveito, disfruto de algo que não está lançado entre duas vertentes antagônicas, algo sem arestas, sem planos, sem dimensão. Algo indescritível e ao mesmo tempo tão intenso.
Alguém chama no fundo e diz que é preciso acordar para o possível irreal. Se vou para algo que não existe, vivo a realidade ? De duas uma. Conviver com a dúvida e com a dor, ou enlouquecer e se enbreagar com ela. Urgentemente, nós três, tão diferentes e intimamente ligados, pensaremos na resposta certa. Existe resposta certa? Desisto.

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Mágica do silêncio

Posted by Patrícia de Matos on 21:35



O seu sapato está executando ciclos, entre uma batida e outra. O coração bate mais forte, a pupila dilata. Olhares trocados são seguidos de um silêncio que diz tudo. Apenas nos olhamos. Nenhuma palavra dita. E então o vácuo entre nós se torna tão imenso e mágico que podemos entender, quase telepaticamente, o que cada um está pensando. E é justamente aí que nos encontramos, entre o desecontro antecedente de olhares trocados e sonhos inconscientes.

Nos entendemos.
Sabemos exatamente o que fazer.

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O Brazil se esqueceu como se escreve Brasil.

Posted by Patrícia de Matos on 19:17
Na primeira fase do romantismo brasileiro, com a chegada da corte portuguesa (fugida de portugal em 1808) observou-se a necessidade de criar uma literatura nacional, que até então praticamente não existia.
Logo, estrageiros(europeus) recém-chegados ao Brasil, influenciados pelo ideal de que quem realmente pertencia a uma determinada terra era seu nativo, tomaram o índio como nosso símbolo nacional, idealizando-o e criando uma atmosfera nada condizente com a realidade da época(60 milhões de índios tinham sido mortos).
Ok, bem legal né a gente ter uma literatura nossa? Não! porque, ao meu ver, não era nossa, não mesmo. Estranho ler nos livros de literatura os escritores dizerem: "E apartir de 'TANTO' passamos a ter uma literatura nossa de fato ..." É interessante percebemos que sempre importamos as opiniões dos estrangeiros, algo que não é pertecente só ao passado. Até hoje fazemos tanto alusão aos "LÁ DE FORA" que muitas vezes esquecemos de quem realmente somos e deixamos perder no tempo a nossa estória.
Por exemplo, o norte americano ou europeu chega aqui e diz: Nossa, como os brasileiros são hospitaleiros! (detalhe: somos tratado que nem cachorro quando vamos para lá). Como as mulheres brasileiras são gostosas! (...e desprorvidas de cérebro). Como eles são bons no futebol! (...e não sabem ler um livro). Nós, até hoje, pegamos isso como sendo verdade, nos esquecendo de olhar outras vertentes do nosso povo.
Enfim, lamento que ainda sejamos colonizados, 187 anos depois da "suposta independência do Brasil."

(Esse não é um post xenofobista, não vejo nada de errado em nos relacionarmos e nos inspirarmos nas outras nações, porém não concordo com a nossa auto desvalorização.)


Canção do Exílio

Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
[...]
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.

Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de identidade!

(Murilo Mendes)

(Camisas da C&A escrito England, todo mundo compra! Eita infeliz coincidência!)

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Cremos no que queremos crer.

Posted by Patrícia de Matos on 16:35
O herói, rei da seriedade que acaba com os professores e empobrece ainda mais os já empobrecidos em São Paulo talvez, futuramente, irá acabar com o país pela vez de número incontável, proviniente de uma inescrupulosa linhagem de hipócritas da elite costumeira. Esse herói, terá seus podres tapados ou tranformados em bons feitos bem justificados. E os que vem do povo, nada se mostra além de DISTORÇÕES, os que tiveram suas caras cortadas, nada lhes mostram além de DISTORÇÕES.
MÍDIA = governo paralelo no sistema capitalista. Indignação !

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(Oia o herói aí ó.)

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