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Quase um segundo.

Posted by Patrícia de Matos on 15:06










É interessante pensar sobre a capacidade que as coisas ao nosso redor têm de mudar a direção das coisas, de desviar rotas, de acrescentar, diminuir ...
É interessante também pensar o que seria de nós se vivessemos sozinhos, embora não aja
razão aparente para carência. Ou há ? O antagonismo é sempre contínuo. Tentar enxergar entre as brechas que a vida deixa é extremamente difícil, ainda mais quando a escolha é não ver.
Os prédios ao nosso redor podem ser tão altos quanto quizermos, as árvores mudam de tom de acordo com a nossa percepção, e as pessoas são perfeitas ou deploráveis, depende dos conceitos de quem vê. E aí a gente fica tentando achar o melhor canto da mente, na tentativa de diminuir a angústia da "não-resposta".
Nos perguntamos sobre o que é verdade ou o que é mentira. O que nos norteia. A
sensação do surreal nunca passa...

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Despedida.

Posted by Patrícia de Matos on 15:53














"O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível,
uma pureza que está sempre se pondo.
A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia
de paraíso que nos persegue, bonita e breve,
como borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não dói."

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Para o loucos, os loucos não são.

Posted by Patrícia de Matos on 22:25








E entre todas as pseudos premissas, tem que existir alguma verdade. Entre todas as confusões, terá que exisir alguma certeza. Por que acreditar, se o fato de se acreditar supõe que pode não ser verdade? E quem garante que estamos vivos? Será que não estamos todos em um sonho? Será que não fazemos parte de um video game de alguém que joga o The Sims divino? (risos)
Talvez podemos ser parte de um pensamento. Da união de diversão energias que na verdade são tão abstratas quanto todas as certezas que pensamos ter. E então, por que continuar? (choro)

E em pensar que dúvida é sinônimo de loucura...
Não é tão repentino. Você começa a pensar, a pensar. Buscar o arché. E se dá conta de que ele não existe. E nesse momento, percebemos que não há mais chão, não há mais apoio. Era como se pudesse voar sem ter asas, tendo que conviver de forma incersante com a possibilidade de ir ao infinito. Não existe limites. Não existe paredes, muito menos labirintos para nos guiar. Existe uma imensidão, aonde tudo não ecoa no vácuo.Quando nos lançamos no ínicio de tudo, o processo parece ser mais progressivo do que poderíamos imaginar. A cada passo dado, todas os guias, todas as confusões são tiradas de cena para que só permaneça os pensamentos que ninguém sabe. Deliro, digo uma ou três palavras sem sentido. Sei que tudo era mentira, que nesse novo mundo acreditamos no precisamos acreditar, sabendo que tudo não passava de mais uma ridícula químera gerada em meu cárcere. Aproveito, disfruto de algo que não está lançado entre duas vertentes antagônicas, algo sem arestas, sem planos, sem dimensão. Algo indescritível e ao mesmo tempo tão intenso.
Alguém chama no fundo e diz que é preciso acordar para o possível irreal. Se vou para algo que não existe, vivo a realidade ? De duas uma. Conviver com a dúvida e com a dor, ou enlouquecer e se enbreagar com ela. Urgentemente, nós três, tão diferentes e intimamente ligados, pensaremos na resposta certa. Existe resposta certa? Desisto.

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Mágica do silêncio

Posted by Patrícia de Matos on 21:35



O seu sapato está executando ciclos, entre uma batida e outra. O coração bate mais forte, a pupila dilata. Olhares trocados são seguidos de um silêncio que diz tudo. Apenas nos olhamos. Nenhuma palavra dita. E então o vácuo entre nós se torna tão imenso e mágico que podemos entender, quase telepaticamente, o que cada um está pensando. E é justamente aí que nos encontramos, entre o desecontro antecedente de olhares trocados e sonhos inconscientes.

Nos entendemos.
Sabemos exatamente o que fazer.

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O Brazil se esqueceu como se escreve Brasil.

Posted by Patrícia de Matos on 19:17
Na primeira fase do romantismo brasileiro, com a chegada da corte portuguesa (fugida de portugal em 1808) observou-se a necessidade de criar uma literatura nacional, que até então praticamente não existia.
Logo, estrageiros(europeus) recém-chegados ao Brasil, influenciados pelo ideal de que quem realmente pertencia a uma determinada terra era seu nativo, tomaram o índio como nosso símbolo nacional, idealizando-o e criando uma atmosfera nada condizente com a realidade da época(60 milhões de índios tinham sido mortos).
Ok, bem legal né a gente ter uma literatura nossa? Não! porque, ao meu ver, não era nossa, não mesmo. Estranho ler nos livros de literatura os escritores dizerem: "E apartir de 'TANTO' passamos a ter uma literatura nossa de fato ..." É interessante percebemos que sempre importamos as opiniões dos estrangeiros, algo que não é pertecente só ao passado. Até hoje fazemos tanto alusão aos "LÁ DE FORA" que muitas vezes esquecemos de quem realmente somos e deixamos perder no tempo a nossa estória.
Por exemplo, o norte americano ou europeu chega aqui e diz: Nossa, como os brasileiros são hospitaleiros! (detalhe: somos tratado que nem cachorro quando vamos para lá). Como as mulheres brasileiras são gostosas! (...e desprorvidas de cérebro). Como eles são bons no futebol! (...e não sabem ler um livro). Nós, até hoje, pegamos isso como sendo verdade, nos esquecendo de olhar outras vertentes do nosso povo.
Enfim, lamento que ainda sejamos colonizados, 187 anos depois da "suposta independência do Brasil."

(Esse não é um post xenofobista, não vejo nada de errado em nos relacionarmos e nos inspirarmos nas outras nações, porém não concordo com a nossa auto desvalorização.)


Canção do Exílio

Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
[...]
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.

Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de identidade!

(Murilo Mendes)

(Camisas da C&A escrito England, todo mundo compra! Eita infeliz coincidência!)

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Cremos no que queremos crer.

Posted by Patrícia de Matos on 16:35
O herói, rei da seriedade que acaba com os professores e empobrece ainda mais os já empobrecidos em São Paulo talvez, futuramente, irá acabar com o país pela vez de número incontável, proviniente de uma inescrupulosa linhagem de hipócritas da elite costumeira. Esse herói, terá seus podres tapados ou tranformados em bons feitos bem justificados. E os que vem do povo, nada se mostra além de DISTORÇÕES, os que tiveram suas caras cortadas, nada lhes mostram além de DISTORÇÕES.
MÍDIA = governo paralelo no sistema capitalista. Indignação !

...

...



(Oia o herói aí ó.)

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O perigo da normalidade.

Posted by Patrícia de Matos on 19:17
Ás meia noite e meia: O réu será condenado a 31 anos de prisão e a ré a 26 anos, sendo tal delito agravado por ser cometido contra vítima indefesa, menor de 14 anos ... blá blá blá.
Achei lindo as pessoas gritando por justiça, achei lindo a manifestação e a comoção das pessoas com o caso de Isabela Nardoni. Porém, em meio a beleza de tal ato da população que se concentrara em frente ao Tribunal de Justiça, pensei naqueles que morrem todos os dias sem ao menos terem seus nomes pronunciados em algum jornal, com exessão daqueles que são vendidos na rodoviária, os quais até hoje tenho dúvidas se vem sangue imbutido lá dentro.
Apendi com minha mãe a fazer perguntas, não tendo como retorno a fórmula de todas as respostas. Então, teimosa eu, fui lá e fiz:Por que? Qual é o motivo de não nos preucuparmos tanto com os assassinatos que ocorrem todos os dias na frente das casas de nossos trabalhadores, operários ? Por que é preciso alguém com mais um pouco de ascensão social ser morto para virar manchete de jornal? Por que as pessoas não saem ás ruas pedindo por educação de verdade,por justiça para todos? SIMPLES: "Existem certas coisas que se tornaram tão normais, que perdemos a capacidade de nos espantar." Parecem que já nasceram dentro de nós, em nosso DNA. AH! MATAR É NORMAL DO SER HUMANO. AH! A COMPETIVIDADE NO MUNDO CAPITALISTA É ALGO NATO, ASSIM COMO NA NATUREZA! Será ?
Nos acostumamos tanto com essa enorme injustiça presente em várias facetas de nossa sociedade, que tudo parece ser nato. É nato quando alguém pede dinheiro nas calçadas. É nato ver o filho da favela ser morto pelo tráfico. É nato ver que pobre não tem acesso à educação. É nato ver meninas serem vendidas pelos seus pais. Mas agora, não é nada nato, realmente não é, ver pessoas serem jogadas de edifícios em algum bairro nobre da Grande São Paulo.
Não digo que não devemos nos espantar com isso. Não mesmo. Acho que as pessoas estão mais que certas por clamarem por justiça e por se indignarem com o fato de uma criança ter sido morta pelo pai e a madrasta. Mas acho também que devíamos atentar para nossa realidade que está embaixo de nosso nariz, pronta para que nós a respiremos.


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ABSURDOS DO JOVEM TOLO.

Posted by Patrícia de Matos on 07:21
Jovem,
dizes que analisar cálculos é complicado?
Absurdo
Complicado é não ter olhos para ver o mundo
Dizes que não ter uma piscina é complicado?
Absurdo
Complicado é não ter água e ser imundo

Dizes que perder alguns bens é complicado?
Absurdo
Complicado é perder um irmão e ficar de luto
Dizes que não ter o que queres é complicado?
Absurdo
Complicado é perder todas as oportunidades em um minuto

Dizes que trabalhar debaixo do Sol é complicado?
Absurdo
Complicado é não ter chances de sair do escuro
Dizes que acordar cedo para estudar é complicado?
Absurdo
Complicado é não ter escola, nem futuro

Dizes que não ter poder de ataque é complicado?
Absurdo
Complicado é ser atacado e não ter escudo

E por fim, jovem,
dizes que convencer os outros é complicado?
Absurdo
Complicado é convencer-se de que não sabe de tudo.

(Poema feito por alguém que adimiro muito, meu melhor amigo: Rodrigo Rodriguez.)

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Estudantes na luta contra a corrupção

Posted by Patrícia de Matos on 16:30
A história da corrupção no Brasil mostra que, mesmo com o comportamento subserviente da grande mídia, o movimento estudantil teve, e certamente terá, papel decisivo no processo de transformação das práticas políticas no DF e no país.
A história do Brasil mostra que as administrações no Brasil sempre foram contaminadas por práticas políticas cheias de vícios. Desde a velha república, lideranças políticas desqualificadas do ponto de vista ético, moral e ideológico têm contribuído para a difusão e a consolidação da cultura da corrupção em toda a nação brasileira. De uns tempos para cá, entretanto, as coisas começaram a mudar, embora não na velocidade necessária. E essa transformação tem tudo que ver com o envolvimento da juventude em movimentos sociais. Um exemplo histórico recente dessa participação foi o movimento dos caras pitadas em 1992, que contribuiu para a derrubada de Collor, denunciado por seu irmão por envolvimento num esquema de corrupção orquestrado por Paulo César Farias. Agora, em Brasília, o momento é mais que oportuno para reascender a luta do movimento estudantil contra as práticas políticas arcaicas, baseadas na corrupção.
A grande mídia nunca desempenhou e não está desempenhando o seu verdadeiro papel nessa história. Essas práticas políticas, embora tão antigas, sempre foram veladas pela imprensa conservadora dependente dos grandes industriais, comerciantes, latifundiários do agro-negócio, situação essa que se expressa num lastro político extremamente nocivo à sociedade formado entre esses segmentos e as lideranças políticas de direita, afeitas a tais prática.
Portanto, a luta do movimento estudantil no Distrito Federal, onde ocorreu o episódio mais recente dessa prática política, tem tudo para se fortalecer. Sem dúvida, essa é uma oportunidade ímpar para lutarmos contra a permanência de políticos corruptos no poder do DF. A atuação da Polícia Federal, que deflagrou a operação caixa de pandora, tem produzido, nos últimos anos, muitos fatos que justificam o engajamento do movimento estudantil numa grande luta contra a corrupção no DF. Prova disso, dentre outros fatos recentes, foi a prisão do banqueiro Daniel Dantas e, agora, do governador José Roberto Arruda.
Vamos à luta! Grande Ato Público!
FORA ARRUDA E TODA A MÁFIA!
Dia 4 de março, às 17h, em frente ao Palácio do Buriti
Fora Arruda, Wilson Lima, Roriz e todos os corruptos!

Patrícia de Matos Silva, componente do Grêmio Estudantil Honestino Guimarâes – CEMEB.


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Um trem para as estrelas.

Posted by Patrícia de Matos on 19:59
São 7 horas da manhã
Vejo Cristo da janela
O sol já apagou sua luz
E o povo lá embaixo espera
Nas filas dos pontos de ônibus
Procurando aonde ir
São todos seus cicerones
Correm pra não desistir
Dos seus salários de fome
É a esperança que eles tem
Neste filme como extras
Todos querem se dar bem

Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas

Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos
Mas sem proteger ninguém
Eu vou forrar as paredes
Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério
Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois

Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas

(Cazuza/Gilberto Gil)


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Prepotência Intelectual.

Posted by Patrícia de Matos on 18:38



















Existe aquele que é arrogante. Que estufa o peito
pra dizer do que sabe e se considera acima de qualquer
outro por conta disso. Mal sabe o pobre desprorvido
de sabedoria que a maior tolice de alguém que almeja
ser sábio é pensar que sabe de tudo. Porque assim ele
se acomoda, na ilusão de achar que todas as questões já foram respondidas.
Fecha as portas do conhecimento como o ignorante, se
comportando como tal e igualando-se ao mesmo. Mas existe
uma significativa diferença entre esses dois patamares,
visto que o ignorante nato é assim por falta de opção,
e o pseudo intelectual pelo fato de não saber aproveita-la.
Mal sabe o tolo que irá pairar no ar e no tempo,
passando a vida toda tentando se auto-firmar sobre
algo inexistente.
Esse que pensa saber, mais na verdade não enxerga
nada além do que sua prepotência seja provida, é incapaz
de exercer a atividade mais bonita e gratificante: ensinar.
Sua arrogància é tamanha que mesmo se o pseudo filósofo se
dispõe, não a fará. Porque o pensador de verdade
é humilde no sentido de saber que é passível como qualquer um,
e instiga seu aluno a aprender pelas suas próprias questões,
olhando nos olhos de seu aprendiz.

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Maravilhosidades na Capital panetoniense.

Posted by Patrícia de Matos on 22:17
Quinta feira, por volta de seis e meia da tarde, 12 de Janeiro de 2010 estava eu, voltando para casa, depois de um dia comum, passando pela passarela que daria acesso ao conjunto nacional. Exatamente até às 18:30, aquele dia teria sido realmente normal, quando de longe vejo pessoas com uma conhecida bandeira vermelha, viradas para pista, gritando coisas que até então não davam para serem entendidas. Carros e carros, justo no horário de pico, aglomeravam-se em algumas pistas abaixo dalí, para juntos cantarem mais uma vez a canção do caos.
Geralmente quando passo por aquele lugar as pessoas paressem muito oucupas, falando nos seus celulares ou andando como se suas mentes tivessem sido transportadas para onde suas obrigações mandam. Fico imaginando, às vezes, o que todas aquelas pessoas estariam pensando. Concerteza se a noética estiver certa, muitas delas poderiam mover o universo a favor de suas tarefas tão sérias e "irrelevantes".
Algumas pessoas andam suando. Longe daquela realidade vejo também aqueles que passam nos seus asfaltos com seus ar condicionados e carros acima do padrão. Em antagonização, um contigente de "escravos da Capital " carregam nas costas uma pequena minoria que certamente nem ao menos agradecerão pelos seus trabalhos. Pessoas que terão que fazer greve para algum reconhecimento, que terão que manifestar, que terão que suportar, e ainda depois verão suas silhuetas na televisão, preferencialmente em algum jornal da merda da globo: " Manifestantes fazem baderna em algum lugar. " Pessoas que terão seus filhos viciados e vítimas da injustiça social, pessoas que terão seus filhos assassinados pelos filhos da impunidade e da exclusão, pessoas que muitas vezes sequer vivem, apenas sobrevivem, ironicamente, pessoas comuns.
Enquanto isso, o Governador Sr. Panetone embolsa algum dinheiro nas meias. Para completar a conduta clichê que faz muitas pessoas serem discrentes do país em que vivem, aparentemente este seria um ato de corrupção da mesmice, já que a injustiça, digo, "Justiça Brasileira", costuma falhar. Mas não, não foi isso que aconteceu. Algo quase inusitado no cenário nacional: " O Sr. Governador Arruda está preso. " E na mesma Capital da ignorância vi pessoas comemorarem o raro ato de justiça em um país injusto. Os carros, aqueles que se aglomeram todos os fins dos dias para cantar juntos, dessa vez cantaram a canção da comemoração, talvez na esperança de ainda não verem seus filhos serem mortos, viciados, marginalizados. Talvez na esperança de que esses mesmos filhos possão ver uma Capital mais igualitária do ponto de vista social.





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Diário.

Posted by Patrícia de Matos on 19:28
Hoje postarei algo incomum. Uma parte tirada do meu diário pessoal. Escrevi e achei
que seria bom escrever um pouco do que estava no meu diário aqui no blog, acho que vai ser útil para algumas pessoas, além de mim.

Brasília, 05 de Janeiro de 20010.

2:00 DA MANHÃ.

Hoje a Hellen também me disse algo revigorante: " Vire
heroina do seu mundo senão as ruas continuarão em chamas."
Talvez tenhamos que passar a ser regente maior das nossas condutas e parar de nos preucupar tanto
com opiniões alheias. Não quer dizer que devemos desconsiderar
o meio social, porque de certa forma vivemos em um
mundo aonde a lei é respeitar os padrões de comportamento.
Mas se a gente parar de olhar pra dentro de nós mesmos
e passar a viver a expectativa dos que nos cerca,
é certo que passaremos a viver apenas o ideal de outro
alguém, esquecendo que fomos sorteados com uma vida
própria e com a responsabilidade de trilhar nossos próprios
caminhos.


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O verdadeiro sentido .

Posted by Patrícia de Matos on 16:44
Talvez o sentido da vida esteja no altruísmo no sentido de dividir, porque não há graça no amor se não existe alguém para compartilhar, não há graça na festa se você está sozinho, não há graça na conversa sem outro alguém, não há sentido no conhecimento adiquirido sem que esse seja compartilhado, sem que esse transforme a realidade ou mentes. A única maneira de perpetuarmos nossa existência é contribuindo de alguma forma. Mas no final de tudo sabemos que tal altruísmo também é egoísta.
Qual o sentido de se reunir em uma roda de pseudos intelectuais na tentativa de se auto-firmar como ser superior de alguma coisa que não existe? A diferença entre quem sabe e quem vive na ignorância é a oportunidade. E mesmo aqueles que escolheram viver sem olhos de verdade, tiveram os porquês que os levaram a tal escolha, que muitas vezes não vem seguida de muita opção.
Antes de agir com prepotência é interessante refletir de verdade, porque não existe maior ingnorância do que daquele que se cega pelo que pensa saber, sendo que na verdade nada sabe além do que seu próprio ego inflado possa enchergar.Não existe auto satisfação maior nem egoísmo mais limpo que fazer o bem alheio, que dividir o que é possuído, sendo que a retribuição é sempre proporcional ao que foi dado.


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Trecho do livro Gandhi, de Louis Fischer.

Posted by Patrícia de Matos on 11:07
"Aquele que está sempre levando em consideração o resultado", escreveu Gandhi, " fica frequentemente com os nervos abalados no cumprimento do dever. Torna-se impaciente e então dá vazão à zanga, começando a fazer coisas indignas; passa de uma ação a outra, sem se conservar fiel a qualquer uma delas. Aquele que se preocupa com o lucro é como o homem entregue aos objetivos dos sentidos; está sempre sendo levado para longe de sua meta; diz adeus a todos os escrúpulos; tudo está certo na sua estimativa; e socorre-se, portanto, de meios bons e condenáveis, para atingir o seu fim."
A renúncia _ se a gente é capaz dela _ cria a paz iterior, a serenidade necessária para que se cosigam resultados verdadeiramente duradouros, mesmo em se trantando de resultados materiais, não maculados por meios idecorosos. Para o praticate excepcional da autonegação reserva-se um prêmio especial.


Mahatma Gandhi.

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